Cansada estou, esgotada.
As forças anímicas parecem sair do meu corpo. Ontem tive uma dor de estômago maluca. Ou melhor, deve ter sido uma dor enviada pelos anjos para que eu ficasse de repouso e desse uma trégua a correria.
A fadiga não tem haver com cansaço físico, mas mental. O que me faz ficar sem vontade de sentar e compartilhar qualquer escrito neste diário virtual de pensamentos. Mas sinto falta. Sinto falta deste exercício. Sinto falta de conversar sobre assuntos que me caem nas mãos inesperadamente.
Mas hoje, hoje apenas deixo um olá, um estou por aqui, ainda, curtindo este frio e engolindo sapos que não posso desabafar. Por hora. E talvez nunca me permita.
Os salmões lutam tanto para nadar contra a correnteza e se reproduzirem e a maioria morre nesta tentativa. Não por cansaço, mas pela quantidade de cortisol que produzem em seu corpo para vencer a situação de stress.
Não quero morrer de cortisol. (Mais nobre seria me embebedar de absinto). Se a chuva parar, vou fazer uma caminhada até à Lua. Talvez chegue até Marte, deus da guerra. Ando precisando recrutar alguns soldados para dizer umas verdades por aí.